O primeiro post do novo blog que só mudou de visual e endereço, é uma dica de livro.
Sempre estive bastante disposta a encarar todo e qualquer tipo de leitura, até mesmo quando faço a leitura de bulas de remédio para minha querida mãesinha. Adoro essas pequenas letrinhas unidas em várias páginas também unidas para contar uma história.
Não me importo com o tipo de história e nem de onde ela vem, apesar de ter uma pequena aversão com os livros “queridinhos dos adolescentes”. Exemplo: Crepúsculo! Não tive o mínimo interesse em lê-lo, mas talvez ele seja um desafio para o futuro, quando nenhuma outra opção estiver ao alcance imediato.
Mas olha como a vida é engraçada. Nessa mesma linha Crepúsculo eu vejo esses livros do Harry Potter e essas trilogias de dragões, princesas, sapos e sei lá mais o que, mas mesmo assim, tive o prazer de ler liros desse tipo. Digamos que sou meio chegada em contos de fadas. E os contos de fadas modernos são até mesmo meio violentos. To indignada com o final da história do Harry Potter por que as pessoas não param de morrer gente…. Bom, mas o post não é sobre Harry Potter pois eu ainda não o terminei.
O post de hoje é sobre o início de uma saga de dragões, elfos, anões e muito sangue… Apesar de que a parte do sangue fica bem subentendida. Em fim. A história foi escrita por Christopher Paolini, autor nascido nos Estados Unidos da América. Trata-se do primeiro livro do Ciclo da Herança, anteriormente conhecido como Trilogia da Herança.
Trata-se daquelas histórias que se não fossem escritas pelo filhinho da mamãe, nunca seriam publicadas. Digo isso porque os pais do Christopher eram donos de uma editora. Claro que isso não desmerece o sucesso que o livro fez posteriormente, sendo traduzidos para várias liguas. Devemos levar em consideração também que o autor iniciou a saga bem novinho, quando tinha em torno de 15 anos, o que é um feito nos nossos tempos brutais.
O que se destaca no início dessa história é a embromação. Deve ser bastante complicado iniciar uma história sem referências, ou alguém ai já viu um dragão sobrevoando a cidade?
A história parte do zero e se desenvolve no susto, de maneira que o leitor fique meio perdido de início, porém, passa a entender melhor o que se passa a partir no nascimento de Safira, o dragão dessa primeira história. Depois disso tudo fica mais claro e também perde um pouco da graça, do mistério inicial. Inicia-se uma fuga e você se sente no meio do deserto, quando os personagens o atravessam. Digo isso pois você se sente meio entediado, como eles também devem ter se sentido na travessia.
Eragon, o personagem principal do livr, é meio bobão e é ferido, ou quase morto pelo menos umas 3 vezes, o que tira um pouco da força que o personagem deveria ter realmente.
A batalha final, que deveria ser a parte mais importante do livro, inicia do nada e acaba do nada, com o Eragon desmaiado e ferido novamente. Dá a impressão de que o autor da história estava enfastiado de detalhar a guerra e cortou ela pela metade fazendo o personagem principal desmaiar.
Quando ele acorda, a guerra acabou e seus amigos estão bem. Que lindo né!
Pra ser bem sincera, foi um final tão morno que nem lembro exatamente como terminou. Claro, também quero deixar um mistério e não contar que o personagem principal morre…Ou não…
Tudo bem, pode ser apenas o início da triologia. Prometo que tentarei ler os próximos livros e comentarei caso minha primeira impressão esteja errada, afinal, isso pode mesmo acontecer.
Quando iniciei a leitura de O Senhor dos Anéis, fiquei meio desanimada, mas não demorou muito para se tornar um best primeiro de minha lista.
Bom gente, pra quem quiser, fica a dica:
Livro Eragon, da Editora Rocco!
Até a próxima então!